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17 de novembro de 2024

Sexta de feriado foi marcada por manifestação no centro de Pelotas

A ação tem como foco o apoio a discussão a respeito dos direitos fundamentais dos trabalhadores como o descanso e a qualidade de vida


Por Felipe Boettge Publicado 17/11/2024
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Momento da concentração e discursos no início do ato – Foto: Felipe Boettge

Na sexta-feira (15), Feriado da Proclamação da República, um ato organizado por movimentos sociais, partidos políticos e entidades estudantis realizou uma manifestação pedindo o fim da escala 6×1 no centro de Pelotas. A concentração iniciou por volta das 14h30, no chafariz do calçadão, onde os participantes realizaram uma roda de conversa, desabafo e discursos sobre a escala 6×1 e a necessidade do debate a respeito do tema.

A manifestação foi organizada por uma série de grupos, dentro eles estavam, os partidos PCdoB, PCB, PT, PDT, PSOL. Além deles, os movimentos Sociais, sindicatos, entidades estudantis e coletivos: 8M, Ana Montenegro, Alicerce, Levante, Kizomba, Juventude do PT, UJS, JAE, UBM, Sindicato dos Metalúrgicos, Sindicato da Alimentação, CPERS, SINPAF, Sindicato dos Bancários, CAFV, CAFF, OCI, CAAMB, CAPSI, CARI, Atlética das Humanas UFPel, Atlética da Veterinária UFPel, Atlética de Biologia, PCBR, UJC, UJR, MES-PSOL, Atlética ACCA UFPel, Atlética de R.I. a Nórdica, Coletivo PCD e Síndromes Raras UFPel, Repensar – Colégio Municipal Pelotense, Correnteza, também fizeram parte do ato.

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Uma das figuras políticas presentes no ato foi o vereador eleito, Jurandir Santos (PSOL), que contou um pouco sobre a necessidade do ato e a importância do debate sobre o fim da escala 6×1: “A primeira coisa que é essencial a gente discutir, é que a gente precisa ter a convicção de que a gente tem que trabalhar. Mas temos que ter o direito a descansar, de estar com a nossa família, de estar sozinho, praticar esporte, estudar, seja o que for. Não é justo que a maioria população brasileira tenha que trabalhar seis dias e descansar apenas um, porque a gente não tem condições nem de arrumar a casa com uma jornada como essa. Isso é um verdadeiro absurdo”, comentou o vereador.

Caminhada até o mercado público

Assim que esse primeiro momento foi encerrado, os manifestantes partiram em caminhada pelo calçadão do centro da cidade entoando gritos pelo fim da escala 6×1, melhores condições de descanso e protestos contra os chefes que faziam os trabalhadores nas lojas abertas pelo caminho a trabalharem no feriado. A caminhada teve como destino o mercado público, onde os manifestantes mais uma vez se reuniram em um círculo e colocaram um fim ao ato que durou quase toda a tarde.

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