Boas vindas 2025 com um piquenique em Arambaré
Leia a coluna de Lívia Dalpiaz, dentista e curiosa pelo mundo, mochileira adepta a descobrir o que mais lindo e desafiador existe nos lugares e nas pessoas.
Festas de final de ano trazem um glamour, parece uma necessidade que temos de comemorar o ano que passou mas estar ansiosamente aguardando o próximo ano como uma âncora de salvação e esperança.
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Será mesmo que este é o objetivo da reflexão?
O Natal foi uma terça/quarta-feira e o Réveillon também. Compromissos no meio da semana de quem tem uma vida cotidiana.
O meu encerramento de 2024 com meus filhos foi um piquenique na Lagoa dos Patos! Eu na infância não frequentei este lado do nosso estado, minha região era outra. Minha “Arambaré” era a “Praia dos Ingazeiros”, em Rio Pardo.
Entretanto trazer meus filhos para vivenciar o “quintal de casa” (afinal Camaquã está a pouco mais de 30km de Arambaré) julgo meu prazer e minha obrigação.
A gente pegou uma cesta de piquenique, passou no supermercado, foi cantando e dançando. Eu e eles! Nosso “ano novo” não foi dia 31 de dezembro. E daí, algum problema?
Nosso “ano novo” foi marcado com buracos na areia, banho de lagoa, comidas escolhidas e não supersticiosas, brincadeiras! Comemoramos assim o novo ano que estava chegando, honramos e conversamos sobre o ano que estava acabando.
Sempre dá tempo de ajustar a presença com a localização geográfica.
Pra mim a graça da vida é flutuar entre escolhas, no dia 31 eu estava na varanda de um apê especial em Santa Cecília, bairro da capital paulista. Rodeado de pessoas especiais! Minha medalha da 99ª Corrida de São Silvestre em mãos…
Ótimo 2025 pra gente, ótimo verão.
Que saibamos aproveitar a vista do mar e a vista da janela do nosso apê.
Comemorações de Natal, réveillon, nem sempre estão associados a bons sentimos. Muitas vezes é para muitas pessoas é melancólico.
Por que então não criamos boas memórias sem precisar a foto padrão?