Um leque de possibilidades, Kuala Lampur (Malásia)
Leia a coluna de Lívia Dalpiaz, dentista e curiosa pelo mundo, mochileira adepta a descobrir o que mais lindo e desafiador existe nos lugares e nas pessoas.
Kuala Lumpur está localizada ao sul da Tailândia. São 11 horas à frente do fuso horário brasileiro.
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Foi realmente um leque de oportunidades estar na capital da Malásia.
A cidade do desequilíbrio.
Há imensa riqueza, mas muito mal distribuída. Somos capazes de viver com todos os luxos (como as Torres Gêmeas Petronas). O poder de compra é favorável ao nosso real. Entretanto, viramos a esquina e vemos bairros degradados, pessoas dormindo nas ruas, famílias com muito poucas posses.
Encontramos muita fé, mesquitas, templos budistas, referências na Ásia, a imponente Batu Caves (maior templo hindu do mundo localizado fora da Índia).
Em Kuala Lampur a língua mãe é o inglês, o calor é absurdo (45°C), andei sempre com um ventilador portátil porque eu precisava andar vestida da cabeça aos pés. O islamismo é a religião principal da Malásia, então a vestimenta e as ações das mulheres são muito rigorosas. Muito complicado uma mulher viajar sozinha para países islâmicos.
Uma das maiores metáforas pessoais que trouxe da Ásia foi provar a Durian, a “fruta mais fedorenta do mundo”.
Aí está a graça de tudo! A fruta é uma espécie de jaca e existem muitas placas pela cidade, nos hotéis, que não é permitido provar livremente. O cheiro é muito forte, mas o sabor suculento. A metáfora é a seguinte, como nós temos o odor determinante, a gente não sentirá o gosto… precisamos então estar abertos para “o sentir”.
Posso afirmar, a experiência é única! Viagens são muito mais que pontos turísticos… viagem é cultura!