Adolescente que esquartejou mulher trans em Bagé está internado em Pelotas
A promotora responsável pelo caso alega que o jovem já possuía um histórico de infrações relacionadas ao uso de drogas, tendo sido internado anteriormente para desintoxicação; Além disso, ele tinha antecedentes por tráfico de drogas
No último final de semana, o adolescente de 16 anos, acusado do brutal feminicídio de Jullyane Fernandes, uma mulher trans de 20 anos com quem ele mantinha um relacionamento, foi encaminhado ao Centro de Atendimento Sócio Educativo Regional (Case) de Pelotas. A informação foi divulgada pela promotora de justiça Marlise Martino Oliveira, que lidera a Promotoria Especializada da Infância e Juventude.
A promotora ressaltou que o jovem já possuía um histórico de infrações relacionadas ao uso de drogas, tendo sido internado anteriormente para desintoxicação. Além disso, ele tinha antecedentes por tráfico de drogas.
Relembre o caso
O adolescente teria utilizado o cabo elétrico de uma chapinha de cabelo para sufocar Jullyane e, após constatar sua morte, utilizou faca e machado para o esquartejamento. Na sequência, o jovem limpou a casa utilizando cloro e incendiou o imóvel na tentativa de ocultar qualquer evidência do crime.
De acordo com as informações da juíza Emanuelle Massing Stefani, os braços e pernas foram colocados em uma mala, abandonada nas margens de um córrego. Já o restante do corpo foi enrolado em um cobertor, jogado nos fundos de uma casa vizinha. Após o assassinato, o adolescente enviou um vídeo para os tios confessando o ato, dizendo que “não tinha medo de matar ninguém
