Preço do tabaco: primeira rodada de negociação fecha sem acordo
A proposta apresentada pela JTI sugeriu um aumento não linear para o tabaco Virgínia, com um reajuste médio de 10,1%
No dia 18 de dezembro, a comissão representativa dos produtores de tabaco se reuniu com a JTI para discutir a proposta de preços para a safra 2024/2025. Conforme o acordo prévio com as empresas, as propostas seriam analisadas com base no reajuste linear, levando em consideração o custo de produção de cada fumageira.
A proposta apresentada pela JTI sugeriu um aumento não linear para o tabaco Virgínia, com um reajuste médio de 10,1%. Isso implicaria em variações nos valores, com algumas classes recebendo aumentos maiores e outras menores, o que não foi aceito pela comissão. Eles argumentaram que essa abordagem não reflete de forma justa o custo de produção entre as diferentes classes de tabaco.
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Por outro lado, a proposta para o tabaco Burley foi de um aumento linear de 5,19% em todas as classes, alinhando-se com o custo de produção acordado previamente.
A próxima rodada de negociações está agendada para janeiro, quando as partes devem continuar as discussões.
A comissão representativa dos produtores é formada pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e pelas Federações da Agricultura (Farsul, Faesc e Faep) e dos Trabalhadores Rurais (Fetag, Fetaesc e Fetaep) do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
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