Usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nosso portal, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao continuar navegando, você concorda com este monitoramento. Leia mais na nossa Política de Privacidade.

21 de dezembro de 2024

Alexandre de Moraes ordena novamente suspensão imediata do X no Brasil

Nova burla custará multa de R$ 5 milhões diários à rede social


Por Pablo Bierhals Publicado 19/09/2024
Ouvir: 00:00
1280 x 720 – 2024-09-19T145307.562
Foto: Divulgação

STF Determina Suspensão Imediata de Novos Acessos à Rede Social X

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou novamente a suspensão imediata do uso de novos acessos à plataforma X por meio de servidores de internet como CDN, Cloudflare, Fastly e Edgeuno. A medida desta quarta-feira (18) visa impedir a violação de uma decisão judicial que bloqueou a rede social no Brasil, sob pena de multa diária de R$ 5 milhões para X Brasil e Twitter.

A ação do ministro foi desencadeada após a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informar que uma atualização do aplicativo X, realizada nas últimas 24 horas, permitiu o acesso irrestrito à plataforma no país, burlando a ordem judicial. “Não há dúvida de que a plataforma X, sob a direção de Elon Musk, busca desrespeitar o Poder Judiciário brasileiro”, afirmou Moraes, mencionando a identificação da estratégia para desobedecer à decisão.

📱 Clique para receber notícias de graça pelo WhatsApp.

Além de exigir a suspensão dos novos acessos, Moraes determinou que a Anatel tome todas as medidas necessárias para garantir o cumprimento da ordem de bloqueio da plataforma, estabelecendo um prazo de 24 horas para que a agência reporte ao STF as ações realizadas.

O ministro também intimou as empresas Twitter International Unlimited Company e X Brasil Internet por meio de edital, uma vez que a X encerrou suas atividades no Brasil e não possui representação legal no país. A Starlink Brazil, também pertencente a Musk, foi igualmente intimada.

Em nota, a Anatel declarou que a manutenção do acesso à rede X contraria a decisão judicial e ressaltou o apoio das operadoras de telecomunicações na identificação do mecanismo que possibilitou o desbloqueio. A agência ainda alertou sobre possíveis ações que podem ser tomadas para lidar com novas tentativas de violação da ordem judicial.

O bloqueio da rede X no Brasil está em vigor desde o final de agosto, decorrente de uma determinação de Moraes, que condiciona a liberação da plataforma ao pagamento de multas e à designação de um representante legal no país.