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05 de fevereiro de 2025

Bacia de Pelotas: expectativa é de grande volume de Petróleo

Ao longo da história, foram feitas 19 perfurações de poços na Bacia de Pelotas; no entanto, nunca se encontrou petróleo na região.


Por Pablo Bierhals Publicado 13/01/2025
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Plataforma FPSO Pioneiro de Libra, da Petrobras, no bloco de Libra. Foto: Divulgação/via G1RS.

 Há uma grande expectativa em encontrar Petróleo na Bacia de Pelotas, entre o Chuí e o litoral santa-catarinense. A eventual quantidade de petróleo depende de estudos ainda em andamento. A região tem 44 blocos que são atualmente explorados pela Petrobras, a britânica Shell, a chinesa CNOOC e a americana Chevron.

Com base no que se observa na Namíbia, país africanos que foi “vizinho” do litoral brasileiro na pangeia, a expectativa é de que a Bacia de Pelotas também tenha grandes volumes de petróleo.

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As bacias se formam ao longo de milhões de anos

Uma bacia de petróleo é uma região geológica onde grandes quantidades de petróleo e gás natural se acumulam. Essas bacias são formadas ao longo de milhões de anos através de processos geológicos complexos, incluindo a deposição de sedimentos orgânicos.

Por muitos anos, a Bacia de Campos, entre o Rio de Janeiro e o Espírito Santo, foi a principal fonte de produção de petróleo do Brasil. Com o pré-sal, a Bacia de Santos, entre o Rio de Janeiro e Santa Catarina, obteve destaque.

A Bacia de Pelotas fica entre o extremo sul do Rio Grande do Sul, nos municípios de Chuí e Santa Vitória do Palmar, e o litoral sul de Santa Catarina. Ou seja, ela se estende por toda a costa gaúcha e o sul do litoral catarinense. Ao norte, ela se limita com a Bacia de Santos. Ao sul, faz “fronteira” com a Bacia de Punta del Este, no Uruguai.

Ao longo da história, foram feitas 19 perfurações de poços na Bacia de Pelotas. No entanto, nunca se encontrou petróleo na região. O último foi em 2001.

Mesmo sem a confirmação de que exista petróleo na região, a Bacia de Pelotas já atraiu gigantes do setor. Petrobras, Shell, CNOOC e Chevron estão na fase de exploração da área. Isso significa que elas estão analisando o terreno a fim de descobrir se pode existir petróleo no local – o que só será descoberto em uma eventual perfuração do poço.

Os blocos da bacia ficam de 100 a 300 km da costa e a profundidade pode chegar a seis ou sete mil metros.