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19 de setembro de 2024

Castelo de Pedras Altas é revitalizado

Com o investimento de R$ 1.976.392,30, a revitalização do castelo foi abrangida pela Lei de Incentivo à Cultura (LIC) e as obras tiveram a participação da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac)


Por João Victor Fagundes Publicado 26/08/2024
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castelo
Foto: Rafael Varella

O Castelo de Pedras Altas, um marco histórico e arquitetônico do Rio Grande do Sul, é tombado como patrimônio cultural do Estado. A edificação, construída em 1913 a pedido de Joaquim Francisco de Assis Brasil – político, diplomata, intelectual e patrono da agricultura gaúcha, cuja memória é preservada no parque que sedia a Expointer em Esteio – destaca-se não apenas por suas técnicas pioneiras de construção e infraestrutura, mas também pelo seu valor paisagístico e pelo acervo relacionado à vida de Assis Brasil.

Na biblioteca do castelo, encontra-se uma coleção de cerca de 15 mil livros, incluindo exemplares raros de grande importância histórica. Este local tem também um papel crucial na história do Estado, pois foi ali que, durante a Revolução de 1923, foi assinado o tratado de paz que encerrou o conflito entre chimangos e maragatos, conhecido como o Pacto de Pedras Altas.

Há mais de 20 anos, existe a demanda pelo restauro do castelo, que agora conta com o apoio da Associação Castelo de Pedras Altas. Criada em 2022, esta entidade sem fins lucrativos reúne esforços para a preservação e restauração dos bens móveis e imóveis do castelo, sendo a principal articuladora dos diversos atores sociais envolvidos nesse projeto cultural.

Revitalização

Na última sexta-feira (23), foram entregues as obras de restauro e revitalização do Castelo de Pedras Altas, situado no município de mesmo nome. A primeira etapa do projeto, que contou com um investimento de R$ 1.976.392,30, foi financiada por meio da Lei de Incentivo à Cultura (LIC), através do Pró-Cultura RS, com a captação de recursos autorizada pelo governo do Estado, via Secretaria de Estado da Cultura (Sedac).

Essa fase inicial incluiu a impermeabilização e pavimentação da laje de cobertura do Castelo nas áreas de maior acesso e no andar superior, além da remoção e execução dos revestimentos internos, instalações elétricas e restauro da pintura das janelas metálicas. A segunda etapa, financiada diretamente pela Fundação Toyota do Brasil, garantiu uma intervenção estrutural no terraço do Castelo