Anísio Teixeira é declarado patrono da escola pública brasileira
O título foi concedido ao professor, que morreu em 1971, através de uma Lei sancionada pelo presidente Lula e entrará em vigor assim que for publicada no Diário Oficial da União
No Dia do Professor, 15 de outubro, o educador Anísio Teixeira foi declarado patrono da escola pública brasileira. O título foi concedido ao professor, que morreu em 1971, através de uma Lei sancionada pelo presidente Lula e entrará em vigor assim que for publicada no Diário Oficial da União.
Ao destacar a relevância dos profissionais da educação para o país, e a importância de uma remuneração justa para os professores, Lula lamentou a falta de reconhecimento a esses profissionais, em especial por governadores que consideram alto o valor do piso salarial da categoria, atualmente em R$ 4.580,57.
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Anísio Teixeira
Nascido em 1900, em Caetité, na Bahia, Anísio Spínola Teixeira formou-se em Direito pela Universidade do Rio de Janeiro, estado do qual foi secretário de Educação.
Defensor da criação de uma rede de ensino que atendesse a todos, desde os primeiros anos escolares até à formação universitária, integrou o grupo de educadores responsáveis pelo Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, que propunha a reforma do sistema de ensino brasileiro.
Ele participou também da criação de universidades federais, entre elas, a Universidade de Brasília (UnB). Foi também chefe da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do então Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), instituto que atualmente leva seu nome.
O professor morreu no dia 11 de março de 1971, durante a Ditadura Militar, no Rio de Janeiro. O educador foi encontrado morto no fosso do elevador de um prédio.