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19 de setembro de 2024

Livro que fortalece representatividade negra na literatura é lançado em São Lourenço do Sul

Lançamento de “A Quilombola Maria Lina” aconteceu no último sábado (14), no salão da Igreja Matriz em São Lourenço do Sul


Por Pablo Bierhals Publicado 19/09/2024
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Fotos: Larissa Schneid Bueno/Secom

A estudante de Letras da FURG-SLS, Priscila Ferreira, e a líder do Movimento Negro de São Lourenço do Sul, Vera Macedo, são as autoras da obra “A Quilombola Maria Lina: Luta, Força e Ancestralidade”, lançada no último sábado (14) no salão da Igreja Matriz em São Lourenço do Sul. O livro reforça a representatividade negra na literatura.

Autoras

Priscila Ferreira é estudante de Letras da FURG-SLS, graduada em Biblioteconomia pela Universidade e integrante da Comissão de Assuntos Afro-brasileiros e do Kilombo Literário da FURG. Vera Macedo é ativista negra com mais de 35 anos de atuação, Griô do Movimento Negro Kizumbi e líder do Ponto de Memória Quilombo Maria Lina em São Lourenço do Sul.

Livro

O livro, que aborda a espiritualidade, narra a história da quilombola Maria Lina. Publicada pela editora Pragmatha, com a colaboração de Sandra Veroneze, Priscila compartilhou que contar a história de Maria Lina foi uma experiência emocionante. “Nessa história também nos reconhecemos e reconhecemos nossos ancestrais. Vários trechos da vida dela foram as mesmas situações que os meus avós e a minha mãe viveram. A história de Maria Lina representa todos os negros”, afirmou Priscila em matéria publicada pelo setor de comunicação da FURG.

No dia do lançamento, alunos e professores da FURG compareceram, além de outros que adquiriram a obra, mas não puderam estar presentes. Priscila mencionou que a aceitação da obra superou suas expectativas, destacando que esse resgate histórico contribuirá para a comunidade acadêmica.

“Tanto para os negros, que se sentirão representados, quanto para os não negros, que desejam aplicar práticas antirracistas em sala de aula. Para a comunidade negra em geral, tanto na cidade quanto na zona rural, nos quilombos, eles poderão ver em Maria Lina um pouco de sua própria história, cultura e vivências”, reforçou Ferreira.

Além deste lançamento, Priscila revelou que em breve pretendem realizar um projeto com a FURG para levar a história de Maria Lina para a comunidade acadêmica, permitindo que mais pessoas conheçam, se reconheçam e aprendam mais sobre sua ancestralidade. “Maria Lina é memória, cultura e representatividade”, concluiu.