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22 de dezembro de 2024

Empresas não protegem crianças na internet, dizem 9 em cada 10 brasileiros

Pesquisa do Instituto Alana foi divulgada nesta quinta-feira (12)


Por Kathrein Silva Publicado 13/09/2024
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Foto: Valter Campanato

Uma pesquisa desenvolvida pelo Instituto Alana com 2.009 pessoas entrevistadas pelo Datafolha, mostra que nove em dez brasileiros acreditam que as empresas de redes sociais estão fazendo menos do que o suficiente para proteger crianças e adolescentes na internet. O levantamento foi divulgado na última quinta-feira (12).

De acordo com a pesquisa, 97% dos entrevistados apontaram que as empresas deveriam tomar uma das seguintes medidas para proteger as crianças e adolescentes na internet:

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  • Solicitar a comprovação de identidade dos usuários;
  • Melhorar o atendimento e apoio ao consumidor para denúncias;
  • Proibir a publicidade e venda para crianças;
  • Acabar com a reprodução automática e rolagem infinita de vídeos, como reels ou shorts; ou limitar o tempo de uso dos serviços.

O levantamento mostra ainda que oito em cada dez brasileiros acreditam que a lei brasileira protege menos as crianças e adolescentes do que a de outros países. Quando a questão recai sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), sete em cada dez brasileiros acreditam que ela não tem sido eficaz no combate à publicidade infantil.

A pesquisa constata também que há uma percepção geral na sociedade brasileira de que as redes sociais têm impacto sobre a segurança, saúde e o desenvolvimento das crianças e adolescentes: 93% concordam que as crianças e adolescentes estão ficando viciadas em redes sociais; 92% concordam que é muito difícil para crianças e adolescentes se defenderem sozinhas de violências e de conteúdos inadequad para sua idade; 87% concordam que a exibição de propagandas e comerciais para crianças e adolescentes nas redes sociais incentiva o consumo em excesso; e 86% concordam que os conteúdos mais acessados atualmente por crianças e adolescentes não são adequados para a idade deles.