Federarroz manifesta indignação contra as ocupações do MST em Pedras Altas
Em nota divulgada, a entidade descreveu a ocupação como um "ato criminoso", e afirmou que a ação deve ser tratada com rigor pelas autoridades
Na manhã desta terça-feira (3), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocupou duas propriedades no município de Pedras Altas, no Rio Grande do Sul, como parte da ação “Natal com Terra”. A mobilização, que também inclui uma vigília em frente ao INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Porto Alegre, visa pressionar o governo federal para que acelere os processos de Reforma Agrária no estado. A ação não tem previsão de término.
O principal pedido do MST-RS é o avanço nas vistorias e compras de terras, que estariam paralisados há mais de dez anos. A organização cobra que o governo facilite o assentamento de cerca de 1.500 famílias que ainda estão acampadas no estado, principalmente no Acampamento Sebastião Sales, em Hulha Negra. O movimento também conta com o apoio de famílias dos acampamentos Herdeiros da Luta, em Tupanciretã, Sepé Tiaraju, em Encruzilhada do Sul, e 8 de Março, em Charqueadas.
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Em contraposição, a Federação das Associações de Arrozeiros do Estado do Rio Grande do Sul (Federarroz) manifestou publicamente seu repúdio à ocupação de propriedades rurais e se posicionou contra o que considera uma ação ilegal em suas redes sociais. Em nota divulgada, a entidade descreveu a ocupação como um “ato criminoso”, e afirmou que a ação deve ser tratada com rigor pelas autoridades. Segundo a Federarroz, essa prática viola o direito de propriedade garantido pela Constituição Federal e enfraquece a confiança das pessoas nas instituições do Estado democrático de direito.
Confira a nota da Federarroz:
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