Menina de 2 anos atravessa fronteira de México e EUA sozinha
Imagens divulgadas pelo Departamento de Segurança Pública do Texas mostram as crianças sendo entrevistadas por agentes
Uma criança migrante de 2 anos, natural de El Salvador, foi encontrada sozinha na fronteira entre os Estados Unidos e o México no último domingo (24). A menina portava apenas um bilhete com um nome e número de telefone, enquanto fazia parte de um grupo de 200 migrantes ilegais detidos no Condado de Maverick, no estado do Texas. Entre eles, havia cerca de 60 menores desacompanhados, segundo autoridades locais.
Imagens divulgadas pelo Departamento de Segurança Pública do Texas mostram as crianças sendo entrevistadas por agentes. No vídeo, a menina relata que foi separada de seus pais. Quando questionada sobre seu destino, ela respondeu: “com minha mãe e meu pai”, indicando que seus pais já estariam nos Estados Unidos. Em outro momento, ao ser perguntada sobre sua idade, ela levantou dois dedinhos.
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O tenente Chris Olivarez, em publicação no X (antigo Twitter), destacou os perigos enfrentados por crianças migrantes. “Este é um exemplo claro da jornada precária que essas crianças fazem desde seu país de origem e de como organizações criminosas traficam essas crianças pela fronteira sul e para o interior”, escreveu.
Crise Migratória nos EUA: Dados Alarmantes
A crise na fronteira entre os Estados Unidos e o México continua sendo tema central no país, intensificada por debates sobre políticas migratórias. Após a posse de Joe Biden, mais de 529 mil crianças migrantes entraram nos Estados Unidos, de acordo com a Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP, na sigla em inglês). No entanto, cerca de 320 mil desses casos estão sem acompanhamento oficial, gerando preocupação entre autoridades e especialistas.
O episódio envolvendo a menina salvadorenha reflete a gravidade do problema, que tem sido intensamente debatido desde o governo Trump, conhecido por prometer medidas mais rigorosas contra a imigração ilegal. Enquanto isso, a gestão Biden enfrenta críticas sobre a falta de controle e recursos para lidar com a questão humanitária e de segurança.
