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04 de dezembro de 2024

Cessar-fogo na Ucrânia: Zelensky fala sobre negociações

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que um cessar-fogo na Ucrânia é viável mesmo sem a devolução imediata dos territórios ocupados pela Rússia


Por Redação Publicado 30/11/2024
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guerra na ucrania
Foto: Alexey Furman

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que um cessar-fogo na Ucrânia é viável mesmo sem a devolução imediata dos territórios ocupados pela Rússia.

Condições para o cessar-fogo

O presidente Volodymyr Zelensky destacou que um acordo de cessar-fogo com a Rússia é possível, mesmo sem o retorno imediato dos territórios ocupados. Durante uma entrevista à emissora britânica Sky News, ele enfatizou que a trégua deve ser condicionada à proteção da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

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Zelensky mencionou que a Ucrânia ficaria sob o “guarda-chuva” da aliança militar enquanto negociaria a devolução das terras invadidas por Moscou. Ele afirmou que a proteção imediata da OTAN é crucial para garantir que as tropas russas não avancem ainda mais.

Essa declaração marca uma mudança significativa na postura de Zelensky, que anteriormente havia afirmado que as regiões ocupadas só poderiam se separar da Ucrânia com a aprovação da população em um referendo livre. Atualmente, cerca de 1/5 do território ucraniano está sob controle russo, incluindo as regiões de Donetsk, Kherson, Luhansk e Zaporizhzhia, que foram anexadas pela Rússia em 2022, uma medida não reconhecida pela comunidade internacional.

Relação com Donald Trump

No que diz respeito à sua relação com Donald Trump, Zelensky expressou a expectativa de trabalhar em conjunto com o futuro presidente dos Estados Unidos. Ele deseja tornar Trump “um grande apoiador” da Ucrânia e planeja compartilhar um novo plano para o fim da guerra, esperando sugestões em troca.

Zelensky ressaltou a importância de manter uma comunicação direta com Trump, afirmando que “não podemos permitir que ninguém por perto destrua nossa comunicação”. Ele também mencionou que não teve conversas com Trump desde a vitória do ex-presidente nas eleições de 5 de novembro, e que a última reunião presencial entre os dois ocorreu em setembro, em Nova York.

O presidente ucraniano manifestou a intenção de agendar novos encontros com Trump para discutir a situação da guerra e as possíveis estratégias para a Ucrânia.