Greve Geral na Itália: 500 mil trabalhadores nas ruas
A greve geral na Itália mobilizou mais de 500 mil trabalhadores na sexta-feira (29), em protesto ao orçamento de 2025 proposto pela primeira-ministra Giorgia Meloni
A greve geral na Itália mobilizou mais de 500 mil trabalhadores na sexta-feira (29), em protesto ao orçamento de 2025 proposto pela primeira-ministra Giorgia Meloni.
• Informações de Poder360
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Motivos da Greve
A greve geral na Itália foi convocada pela CGIL (Confederação Geral Italiana do Trabalho) e pela UIL (União Italiana do Trabalho) em resposta ao orçamento de 2025 proposto pela primeira-ministra Giorgia Meloni. As instituições trabalhistas consideram o orçamento “completamente inadequado” para resolver os problemas enfrentados pelo país.
Entre as principais reivindicações dos trabalhadores estão:
- Aumento do poder de compra dos salários e pensões;
- Financiamento adequado para saúde e educação;
- Melhorias nos serviços públicos;
- Investimentos em políticas industriais.
Os sindicatos afirmam que a lei orçamentária não atende às necessidades dos cidadãos, e as manifestações pacíficas em mais de 43 cidades demonstraram o apoio massivo à greve, com uma adesão superior a 70% em diversos setores.
Impacto do Orçamento de 2025
O Orçamento de 2025 na Itália, aprovado pela primeira-ministra Giorgia Meloni em 16 de outubro, prevê gastos de aproximadamente € 30 bilhões com incentivos sociais e outras medidas. Um dos destaques é um benefício de € 1.000 (R$ 6.340) para pais de recém-nascidos com renda familiar de até R$ 40.000 euros anuais (R$ 253,7 mil).
Para garantir os recursos necessários, o projeto de orçamento inclui cortes de 5% nas despesas de vários ministérios, exceto para a área de saúde, que terá um aumento no seu orçamento.
Meloni afirmou que não haverá novos impostos para os cidadãos e que 3,5 bilhões de euros provenientes de bancos e seguradoras serão destinados aos cuidados de saúde e aos mais vulneráveis, visando garantir melhores serviços que atendam às necessidades da população.