Perdão Presidencial de Biden ao filho: críticas de Trump e comparações
O perdão presidencial de Biden a seu filho, Hunter Biden, gerou polêmica e críticas, especialmente do ex-presidente Donald Trump, que questiona a justiça da medida
O perdão presidencial de Biden a seu filho, Hunter Biden, gerou polêmica e críticas, especialmente do ex-presidente Donald Trump, que questiona a justiça da medida.
• Informações de Poder360
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Críticas de Trump ao perdão de Biden
Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, não hesitou em criticar o perdão presidencial concedido por Joe Biden a seu filho, Hunter Biden. Em uma publicação em sua rede social, Trump classificou a decisão como um abuso de justiça e questionou se o perdão se estenderia aos indivíduos acusados pela invasão ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, referindo-se a eles como reféns.
Trump afirmou: “O perdão de Joe Biden inclui os reféns do 6 de janeiro, que estão presos há anos? Isso é um abuso e uma falha da justiça!”. Essa declaração reflete a indignação do ex-presidente em relação ao tratamento que, segundo ele, foi dado a Hunter Biden em comparação com outros casos.
A crítica de Trump não é apenas uma resposta ao perdão em si, mas também uma tentativa de destacar o que ele vê como uma hipocrisia na política de Biden, que, segundo Trump, não se aplica igualmente a todos os cidadãos.
Histórico de indultos presidenciais
O histórico de indultos presidenciais nos Estados Unidos revela que Biden e Trump não são os primeiros presidentes a conceder perdões a familiares. Em 2020, Donald Trump concedeu um indulto a Charles Kushner, sogro de sua filha Ivanka Trump, que havia sido condenado por sonegação fiscal, doação ilegal a uma campanha e coação de testemunhas.
Charles Kushner cumpriu uma pena de dois anos de prisão e sua condenação envolveu um escândalo em que ele contratou uma prostituta para seduzir seu cunhado e gravou o encontro para chantageá-lo. Apesar das controvérsias, Trump considerou a concessão do indulto como uma forma de justiça.
Além disso, o ex-presidente Bill Clinton também fez uso do perdão presidencial, perdoando seu meio-irmão, Roger Clinton Jr., que havia sido condenado por um crime relacionado a cocaína em 1985. Roger recebeu o perdão de Clinton antes do fim de seu segundo mandato, em 2001.
Esses casos ilustram como o perdão presidencial tem sido uma prática comum entre os líderes dos EUA, levantando questões sobre a ética e a equidade na aplicação dessa medida.
Declarações de Biden sobre pressão política
Em resposta às críticas sobre o perdão presidencial concedido a seu filho, Hunter Biden, o presidente Joe Biden fez declarações que abordam a questão da pressão política envolvida no caso. Em um comunicado oficial, Biden afirmou que o indulto foi concedido pelos crimes que ele cometeu ou possa ter cometido ou participado durante o período de 1º de janeiro de 2014 até 1º de dezembro de 2024.
No entanto, Biden contradisse suas declarações anteriores, nas quais havia afirmado que não concederia perdão a Hunter. Ele argumentou que seu filho foi tratado de maneira diferente e que as acusações contra ele foram influenciadas pela pressão de seus adversários políticos no Congresso.
Biden destacou que, sem fatores agravantes, como o uso em um crime ou a compra de uma arma como comprador disfarçado, as pessoas raramente são levadas a julgamento por acusações de crime apenas pela forma como preencheram um formulário de posse de arma. Ele defendeu que Hunter foi alvo de um esforço deliberado para destruí-lo, afirmando que ele está sóbrio há cinco anos e meio, apesar dos ataques constantes.
Essas declarações de Biden refletem sua tentativa de justificar o perdão e de desviar a atenção das críticas, enfatizando a desigualdade no tratamento judicial que, segundo ele, seu filho enfrentou.