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23 de novembro de 2024

Descoberta de petróleo na Bacia de Pelotas: expectativas para a economia gaúcha

A região se estende desde o alto de Florianópolis até a fronteira com o Uruguai e passou a ser considerada a nova fronteira da exploração petrolífera no Brasil


Por Anelise Freitas Publicado 21/11/2024
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Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A possibilidade de descoberta de petróleo na Bacia de Pelotas, cuja prospecção deve começar nos próximos meses, será tema de uma live com o deputado federal Daniel Trzeciak (PSDB-RS) e o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Rodolfo Saboia. O evento acontecerá nesta quinta-feira (21/11) às 15h, pelas redes sociais do parlamentar. A identificação de reservas na costa gaúcha pode representar um novo momento econômico para o Rio Grande do Sul, especialmente pelo aumento dos royalties resultantes da exploração e para os municípios considerados estratégicos no suporte às grandes companhias petrolíferas.

A Bacia de Pelotas voltou a chamar a atenção das empresas no final de 2023, quando foi leiloada pela ANP e teve 44 blocos arrematados: 29 deles por dois consórcios – Petrobras (50%)/Shell (30%)/chinesa CNOOC (20%), e Petrobras (70%)/Shell – e 15 pela norte-americana Chevron.

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A região se estende desde o alto de Florianópolis até a fronteira com o Uruguai e passou a ser considerada a nova fronteira da exploração petrolífera no Brasil. Muito devido aos excelentes resultados obtidos na Namíbia, costa da África, com reservas estimadas em até 13 bilhões de barris. A Bacia de Pelotas tem formação geológica semelhante à da Namíbia, remontando ao período em que o supercontinente Gondwana incluía os territórios atuais da América do Sul e África.

“Será a oportunidade de conversar com o diretor-geral da ANP sobre um dos temas que mais têm despertado o interesse dos gaúchos nos últimos meses. A descoberta e a exploração de petróleo na Bacia de Pelotas pode impactar os municípios, pois gera royalties e atrai investimentos. Por isso, é importante saber como devemos nos preparar caso o Rio Grande do Sul se estabeleça como uma nova reserva nacional”, afirma Trzeciak.

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