Homem que matou ex-companheira na frente do filhos é condenado a 29 anos de prisão, em Pelotas
O crime ocorreu quando o suspeito entrou na residência da vítima pela porta dos fundos e, em seguida, iniciou uma discussão com ela, desferindo-lhe um soco. Mesmo com as crianças gritando para que o pai parasse com as agressões, o acusado sacou um revólver e atirou na cabeça da sua ex-companheira, fugindo logo após a ação.
No dia 7 de setembro de 2006, um homem de 32 anos matou ex-companheira com um tiro na frente de seus 4 filhos. O crime ocorreu quando o suspeito entrou na residência da vítima pela porta dos fundos e, em seguida, iniciou uma discussão com ela, desferindo-lhe um soco. Mesmo com as crianças gritando para que o pai parasse com as agressões, o acusado sacou um revólver e atirou na cabeça da sua ex-companheira, fugindo logo após a ação.
Ficando foragido por quase 17 anos, e preso somente ano passado, o homem foi condenado nesta quarta-feira (18) a uma pena de 29 anos de prisão. Conforme o promotor de Justiça Márcio Schlee Gomes, que atuou em plenário, o crime foi cometido por motivo torpe, já que ela se negava a vender o imóvel onde o casal morava, e usando de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, que era agredida com frequência, sempre causando lesões corporais. “Ela não esperava que, naquele dia, o ex-companheiro fosse feri-la mortalmente”, explicou o promotor.
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No julgamento, a acusação foi integralmente acolhida, incluindo as duas qualificadoras. “O crime foi caracterizado como feminicídio, mas sem o agravante, pois, à época, a Lei Maria da Penha ainda não estava em vigor”, explicou Márcio Schlee, promotor de Justiça.
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