Investigação aponta que apenas um dos 10 freios do caminhão envolvido em acidente com projeto “Remar para o Futuro” estava em pleno funcionamento
Conforme as apurações preliminares, o caminhão envolvido no acidente com a equipe de remo de Pelotas estava a mais de 100 km/h no momento da batida, ultrapassando o limite de 60 km/h estabelecido para a região
A investigação sobre o acidente que tirou a vida de nove pessoas, incluindo sete jovens atletas do projeto Remar para o Futuro de Pelotas, revelou que o caminhão envolvido na colisão enfrentava problemas críticos de freio e já havia parado na estrada ao menos três vezes naquele fim de semana. De acordo com reportagem exibida pelo Fantástico, apenas um dos dez freios do caminhão funcionava plenamente no momento da colisão. Segundo o depoimento do motorista, Nicolas de Lima Pinto, de 30 anos, o caminhão ficou sem freio e tentou usar o freio motor, mas sem sucesso.
O proprietário do caminhão, Heloide Longaray, afirmou que a revisão dos freios foi realizada em setembro, mas o veículo apresentou uma série de falhas mecânicas nas horas anteriores ao acidente. Em diferentes momentos, problemas na embreagem e na caixa de câmbio forçaram paradas para reparos, mas o caminhão seguiu viagem mesmo sem ter concluído todos os consertos.
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No local do acidente, na BR-376 em Guaratuba (PR), a velocidade máxima permitida é de 60 km/h, mas investigações preliminares apontam que o caminhão estava acima de 100 km/h. O motorista passou pelo teste do bafômetro após o acidente e está colaborando com as autoridades, que ainda apuram a responsabilidade pelo trágico acidente.