Usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nosso portal, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao continuar navegando, você concorda com este monitoramento. Leia mais na nossa Política de Privacidade.

21 de novembro de 2024

Operação que investiga prática de crimes eleitorais e desvio de recurso público é realizada em Bagé

Desde o início da manhã, 72 agentes federais estão cumprindo 34 mandados de busca e apreensão, tanto domiciliares quanto pessoais, nas cidades de Bagé, Porto Alegre e Florianópolis (SC)


Por João Victor Fagundes Publicado 13/08/2024
Ouvir: 00:00
FOTO 180×720 – 2024-07-12T090134.163
Foto: Divulgação/PF

Nesta terça-feira (13), a Polícia Federal (PF) lançou a Operação Coactum III, focada na investigação de crimes relacionados a declarações falsas em prestações de contas eleitorais, também conhecidas como “Caixa Dois Eleitoral”. Além disso, a operação investiga organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro e outros possíveis crimes contra a Administração Pública.

Desde o início da manhã, 72 agentes federais estão cumprindo 34 mandados de busca e apreensão, tanto domiciliares quanto pessoais, nas cidades de Bagé, Porto Alegre e Florianópolis (SC). Os mandados também incluem ordens de sequestro de bens, conforme decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS).

📱 Clique para receber notícias de graça pelo WhatsApp.

Essa ação é um desdobramento da Operação Coactum II, realizada em maio de 2024, que resultou na apreensão de mídias, dinheiro em espécie e na coleta de provas relacionadas aos delitos investigados. Naquela ocasião, dois servidores foram presos em flagrante por peculato, encontrados com valores indevidamente arrecadados de funcionários municipais.

As investigações revelaram que, desde 2017, servidores públicos comissionados do município de Bagé eram forçados a destinar parte de seus salários para uma organização criminosa. Esses valores eram utilizados para fins eleitorais sem a devida declaração à Justiça Eleitoral.

A prática, popularmente conhecida como “rachadinha”, teria possibilitado o desvio de mais de 10 milhões de reais. Entre os alvos das medidas judiciais estão agentes políticos e funcionários públicos municipais, suspeitos de gerenciar a ocultação e dissimulação dos valores desviados.