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19 de setembro de 2024

Polícia Civil indicia três pessoas pela morte de jovem em jantar de formatura em Rio Grande

O Ministério Público irá revisar o inquérito para determinar se há elementos suficientes para dar início a um processo judicial contra os indiciados


Por Pablo Bierhals Publicado 27/06/2024
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Foto: Divulgação

A Polícia Civil indiciou três pessoas pelo trágico falecimento de Jaqueline Tedesco, uma jovem indígena de 26 anos. O incidente ocorreu durante o jantar de formatura de Jaqueline, que havia concluído o curso de Direito na Universidade Federal de Rio Grande (FURG) em março deste ano. A jovem sofreu queimaduras graves causadas por um aparelho de fondue.

Detalhes do Caso

Jaqueline foi imediatamente levada ao hospital, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos. Sua mãe e seu namorado também sofreram queimaduras, embora de menor gravidade. De acordo com o delegado Maiquiel Fonseca, foram realizados três indiciamentos. “Não podemos divulgar os nomes devido a restrições legais, mas todos foram indiciados por homicídio culposo, que é quando não há intenção de matar, e por lesões corporais culposas em relação à mãe e ao namorado da vítima”, explicou Fonseca.

A investigação foi concluída com base em depoimentos, interrogatórios e provas periciais, incluindo laudos de lesão e necrópsia. “As testemunhas e os investigados forneceram versões convergentes sobre a dinâmica dos fatos. Mesmo com algumas perícias pendentes, como as das câmeras de segurança do restaurante onde o incidente ocorreu, foi possível chegar a uma conclusão”, afirmou o delegado. O inquérito foi enviado ao Ministério Público, que agora decidirá se processa ou não os indiciados. Até o momento, não conseguimos contato com os representantes do restaurante envolvido no incidente.

Consequências

O Ministério Público irá revisar o inquérito para determinar se há elementos suficientes para dar início a um processo judicial contra os indiciados. A conclusão do delegado Fonseca, apoiada por depoimentos e provas periciais, sugere uma responsabilização clara, mas a decisão final caberá ao MP.