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19 de setembro de 2024

Polícia Civil prende suspeito de lavagem de dinheiro em Pelotas

Ligado à organização criminosa predominante em Pelotas, indivíduo ostenstava imóveis de alto padrão e carros luxuosos na cidade


Por João Victor Fagundes Publicado 18/07/2024
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Foto: Divulgação PC

Na última quarta-feira (17), a DRACO de Pelotas intensificou a “Operação Macan”, que investiga crimes de lavagem de dinheiro relacionados ao indivíduo preso preventivamente na tarde de ontem.

Após quatro meses de investigação, a fase ostensiva da operação resultou em diversas ações. Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão nas cidades de Pelotas e Porto Alegre, e também em imóveis de luxo em Capão da Canoa, onde o detido visitava. Um dos imóveis, localizado no condomínio Velas da Marina, possuía 450 m² e tinha um aluguel mensal de R$ 15.000,00.

Durante a operação, foram bloqueadas 17 contas bancárias e decretada a indisponibilidade de um apartamento de luxo na Av. Dom Joaquim, avaliado em mais de 1 milhão e meio de reais. Além disso, um veículo Porsche Macan, no valor de R$ 420.000,00 e um veículo Honda Civic Touring, avaliado em R$ 150.000,00, também foram alvo das medidas cautelares.

No sítio localizado em Monte Bonito, foram apreendidos 11 cavalos de raça, incluindo um cavalo crioulo credenciado, avaliado em aproximadamente R$ 30.000,00. Diversas joias de alto valor também foram confiscadas durante a operação.

O Delegado Rafael Lopes, responsável pela DRACO (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas), comentou: “Nossa equipe realizou um trabalho minucioso de inteligência, analisando diversas quebras de sigilo, cruzando dados e identificando locais. Conseguimos provar que o investigado principal e sua companheira estavam vivendo uma vida de luxo e ostentação, com imóveis de alto padrão e veículos luxuosos, enquanto o indivíduo continuava a comandar as ações do grupo criminoso ao qual pertence.”

A organização criminosa se estruturou de maneira a permitir que o homem recebesse dinheiro ilícito, proveniente principalmente do tráfico de drogas e da Organização Criminosa, e reinvestisse esses valores no mercado de forma aparentemente lícita, utilizando “laranjas” para ocultar a origem dos recursos.

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