Usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nosso portal, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao continuar navegando, você concorda com este monitoramento. Leia mais na nossa Política de Privacidade.

21 de novembro de 2024

Policial Militar acusado pelo MP é condenado a mais de 22 anos de prisão por duplo homicídio e formação de milícia em Piratini

O crime ocorreu no dia 2 de março de 2016 na localidade do 4º Distrito de Piratini


Por Renan Ferreira Publicado 12/07/2024
Ouvir: 00:00
Design-sem-nome-65
Foto: Jusbrasil

O policial militar Edelmiro de Mendonça Furtado foi condenado na quarta-feira, dia 10 de julho, a 22 anos e oito meses de prisão por um duplo homicídio e formação de milícia na área rural do município de Piratini. Ele também teve a perda da função pública decretada. O irmão dele, Armando Marcos de Mendonça Furtado, que também é réu no mesmo processo, recebeu uma pena de 17 anos e seis meses de reclusão por duplo homicídio qualificado e porte ilegal de arma. Ambos com cumprimento inicial em regime fechado.

O júri ocorreu na Comarca de Pelotas devido ao um desaforamento, ou seja, quando um processo é transferido de um foro para outro. No entanto, em 2020, houve um primeiro julgamento, sendo o PM e o irmão dele condenados, mas com a absolvição de outros dois réus a pedido do MPRS. Depois disso, o Tribunal de Justiça acolheu recurso de apelação das defesas e anulou o julgamento em 2021.

📱 Clique para receber notícias de graça pelo WhatsApp.

O promotor de Justiça Márcio Schlee Gomes, que já havia atuado no primeiro júri, foi quem fez a acusação pelo MPRS no segundo julgamento, tendo na assistência da acusação os advogados Rodnei Gallo Flores e Marcial Lucas Guastucci. Na assistência em plenário, estavam as duas viúvas e filhas das vítimas, além de vários moradores da cidade.

Já o crime, ocorreu no dia 2 de março de 2016 na localidade do 4º Distrito de Piratini. As vítimas são os irmãos Horácio da Rosa Ávila e Hermínio da Rosa Ávila. Eles foram mortos a tiros dentro do veículo em que estavam após uma perseguição de carro.

Conforme provas do processo, os réus andavam armados e abordavam várias pessoas na área rural do município, culminado por matar as vítimas numa abordagem noturna, quando elas voltavam do trabalho no campo. O motivo era o envolvimento do policial militar em uma milícia que fazia rondas ilegais no interior do município e, em uma das abordagens, mataram dois inocentes.

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *