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25 de novembro de 2024

Roubo em Arrozeira Pelotas faz 10 funcionários de reféns

Os assaltantes começaram rendendo o guarda e, em seguida, localizaram todos os funcionários, principalmente o eletricista, que foi forçado a indicar a localização das subestações de energia e a desligar todo o sistema que movimenta as esteiras, caldeiras, máquinas e equipamentos


Por Redação Clic Pelotas Publicado 25/11/2024
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Foto: Reprodução

No domingo (24), sete indivíduos armados e encapuzados invadiram a indústria Arrozeira de Pelotas, fizeram dez funcionários de reféns, com o objetivo de roubar fios de cobre.

Os assaltantes começaram rendendo o guarda, em seguida, localizaram todos os funcionários, e o eletricista, que foi forçado a indicar a localização das subestações de energia e a desligar todo o sistema que movimenta as esteiras, caldeiras, máquinas e equipamentos. Para impedir qualquer tentativa de comunicação, os suspeitos destruíram o sistema de comunicação e arrancaram as câmeras de videomonitoramento.

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Durante a ação, três dos cinco veículos presentes na empresa foram inutilizados para evitar a fuga dos reféns, enquanto os outros dois foram levados pelos criminosos. Os ladrões reviraram o escritório em busca dos fios de cobre, ignorando outros objetos de valor. O roubo dos fios foi realizado com grande esforço, arrancando-os com a ajuda de carros e tratores, e deixando para trás ferramentas e materiais danificados.

A maior preocupação para a empresa é o possível dano à caldeira, que ficou desligada e pode ter sido comprometida. Se confirmada a falha, a produção poderá ficar paralisada por mais de 30 dias. Durante toda a ação, os funcionários foram mantidos sob ameaça de armas e trancados em um contêiner por quase cinco horas, conseguindo se libertar apenas ao mobilizar a peça que trancava a porta.

Os criminosos abandonaram 20 sacos de fios de cobre pelo caminho, levando apenas o que consideraram de maior valor. A empresa, que estava com um navio pronto para enviar uma carga significativa de mercadoria ao mercado nacional e internacional, agora enfrenta um período de sete dias sem produção e um prejuízo incalculável.