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21 de novembro de 2024

Dados apontam que Rio Grande do Sul é o terceiro estado com mais casos de suicídio em 2023

Os dados do documento mostram que o estado teve 1.588 casos, atrás apenas dos estados de Minas Gerais (2.035 casos) e São Paulo (2.719 casos)


Por Kathrein Silva Publicado 18/07/2024
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Foto: Pixabay

Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2024, com os indíces criminais do ano passado, foi divulgado nesta quinta-feira (18). No documento, construído através do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, consta que o Rio Grande do Sul teve o terceiro maior número de casos de suicídio em 2023, em relação aos outros estados.

Os dados do documento mostram que o estado teve 1.588 casos, atrás apenas dos estados de Minas Gerais (2.035 casos) e São Paulo (2.719 casos). O menor número de casos foi no estado de Roraima com apenas 66 casos.

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Dados da Organização Mundial da Saúde nos mostram que mais de 700 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos, sendo essa a quarta principal causa de morte de jovens entre 15 e 29 anos.

Em caso de necessidade procure ajude através do número 188 (Centro de Valorização da Vida) ou através do site cvv.org.br.

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Taxa de suicídio de policiais civis e militares da ativa cresceu mais de 26% em 2023

O ano de 2023 registrou, em relação ao ano anterior, queda de 18,1% na taxa de policiais civis e militares vítimas de CVLIs (Crimes Violentos Letais e Intencionais) no Brasil, enquanto a taxa de suicídios de policiais civis e militares da ativa cresceu 26,2% no mesmo período no país.

No caso dos suicídios, somados dados das polícias Civil e Militar, houve aumento importante dos registros nos Estados de São Paulo (80%) e Rio de Janeiro (116,7%), detentores dos maiores efetivos das duas corporações. Olhando apenas para os números de mortes de policiais militares, a situação é muito grave: no Acre, Amapá, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, os policiais militares morreram mais por suicídio em 2023 do que por confronto na folga ou em serviço.

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Foto: Anuário Brasileiro de Segurança Pública