Usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nosso portal, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao continuar navegando, você concorda com este monitoramento. Leia mais na nossa Política de Privacidade.

10 de janeiro de 2025

Denúncia de candidatura fictícia e fraude à cota de gênero pelo Progressistas é investigada na Câmara de Pelotas

Em nota, o Progressistas declarou "a Sra. Maria Irani teve uma atuação destacada durante o período eleitoral, cumprindo integralmente suas responsabilidades como candidata."


Por Redação Clic Pelotas Publicado 10/01/2025
Ouvir: 00:00
Câmara Municipal de Pelotas
Foto: Clic Pelotas

Uma Ação de Impugnação de Mandato Eletivo pode cassar os mandatos dos vereadores Arthur Halal, Michel Promove, e Rafael Amaral, todos do Progressistas. Isso se deve a denúncia exposta por Elisa Almeida Fagundes em entrevista a Radiocom, alegando que o partido realizou fraude à cota de gênero nas eleições de 2024.

De acordo com Elisa, a ação partiu de denúncias de que uma das candidatas do PP foi registrada apenas para atender à cota mínima de gênero. Dessa maneira, não teria realizado campanha de forma efetiva, servindo apenas como uma candidatura fantasma. “Percebemos que essa candidata não participou de atos de campanha, não distribuiu materiais, não pediu votos nas redes sociais e não prestou contas à Justiça Eleitoral. Esses indícios apontam para uma possível candidatura fictícia”, afirmou a advogada durante participação no Contraponto.

📱 Clique para receber notícias de graça pelo WhatsApp.

A ação ainda corre em estágio embrionário, levando tempo até que uma consequência ou arquivamento se realize de forma concreta. Ainda assim, há possibilidade de recursos faz com que essa denúncia e todo o processo que se seguirá adiante demore um tempo considerável até o seu desfecho.

O PP, em nota enviada ao Jornal Tradição, esclareceu a questão “a Sra. Maria Irani teve uma atuação destacada durante o período eleitoral, cumprindo integralmente suas responsabilidades como candidata.” e a respeito de sua participação ativa na campanha, também adiocinou que “Sua campanha incluiu, a distribuição de materiais publicitários (santinhos), presença constante em eventos e ações de rua organizados pelo partido e pela majoritária e campanhas regulares nas redes sociais, que podem ser comprovadas por registros e publicações públicas.”

A nota completa enviada para o Jornal pelo Progressistas:

“Nota de Esclarecimento

Em resposta às recentes alegações veiculadas no Jornal Tradição sobre uma Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) envolvendo o Partido Progressistas e a candidata Maria Irani, esclarecemos os seguintes pontos, a Sra. Maria Irani teve uma atuação destacada durante o período eleitoral, cumprindo integralmente suas responsabilidades como candidata.

Sua campanha incluiu, a distribuição de materiais publicitários (santinhos), presença constante em eventos e ações de rua organizados pelo partido e pela majoritária e campanhas regulares nas redes sociais, que podem ser comprovadas por registros e publicações públicas.

A candidatura da Sra. Maria Irani contou com o apoio expresso do deputado federal Afonso Hamm, o que reafirma sua legitimidade e o respaldo político de sua campanha.

O Partido Progressistas reafirma seu compromisso com o cumprimento das cotas de gênero, promovendo candidaturas que efetivamente representem os interesses da população e incentivando a plena participação feminina na política.

Estamos confiantes de que as investigações demonstrarão a veracidade dos fatos apresentados e afastarão quaisquer dúvidas sobre a legitimidade da candidatura da Sra. Maria Irani. Permanecemos à disposição para colaborar com as autoridades competentes e reforçar nosso compromisso com a transparência e a ética.

PAULO FRANCISCO GRIGOLETTI GASTAL

Presidente do Partido Progressistas”

Conforme o comunicado pelo partido, é possível encontrar pelo menos quatro publicações da candidata em suas redes sociais onde ela cita sua campanha eleitoral.

Leia também:

Líder do governo na Câmara, Jurandir explica a minirreforma proposta pelo executivo

Mujica decide não adotar novos tratamentos contra o câncer: “estou morrendo”