Primeira Sessão Representativa de 2025 aborda a reforma do Sete de Abril
Dentre os vários temas debatidos, um pedido de informação do verador Rafael Amaral (PP) a respeito das reformas do Theatro Sete de Abril foi o destaque entre discussões da Câmara Municipal
Na manhã desta terça-feira (21), a Câmara Municipal de Pelotas realizou a primeira Sessão Representativa do ano de 2025, que acontece uma vez por semana durante o período de recesso. Em meio as discussões de pedido de providências e informações para o Poder Executivo, os questionamentos do vereador Rafael Amaral (PP), expandiram o debate a respeito das obras do Theatro Sete de Abril após as últimas informações da Prefeitura.
Interditado desde 2010, a cidade completará 15 anos sem um dos mais importantes patrimônios histórico e cultural de Pelotas e com as obras longe de serem finalizadas, apesar de se entender após as falas de Paula Mascarenhas, enquanto prefeita, que faltava muito pouco para a sua entrega e reabertura.
📱 Clique para receber notícias de graça pelo WhatsApp.
A percepção de que ainda se falta muito para a concretização do restauro e a possibilidade de reabertura, questionamentos como: “Qual foi o valor investido na reforma, detalhado por ano?”, “Em que itens ou etapas foram aplicados os valores anualmente?”, “Quanto já foi investido na reforma do Teatro Sete de Abril desde o início das obras até o presente momento?” e “Quanto ainda é necessário investir para a conclusão da reforma e qual é a origem prevista para esses recursos?”, que constam no Pedido de informações Nº 9/2025 lido e aprovado na Sessão Representativa, surgem e se mostram pertinentes em meio a demora e a possibilidade de abertura de uma comissão especial ou até mesmo de uma CPI.
Durante o debate, Ivan Duarte (PT), comentou que precisa se ter cautela a respeito dos pré-julgamentos que podem cercar os questionamentos da Câmara. “Houveram erros nessa história do Sete de Abril, e o mais incrível eu vou dizer agora, eles foram extremamente apressados… E levou esse tempo todo. Sobrou inexperiência, sobrou dificuldade de gerenciamento. É uma coisa complicadíssima restaurar o teatro mais antigo do Brasil e tiveram erros de toda sorte.”, comentou ao reforçar que se deve sim questionar, mas também tomar cuidado com o julgamento prévio.
A princípio, o Theatro Sete de Abril não tem previsão para ser reaberto e o Prefeito explicou que muitas questões do teatro já tem recursos alocados, como a caixa cênica e a climatização, apesar de ainda depender de atualizações. Já no que diz a respeito dos recursos, a previsão é de que para a finalização da obra, será preciso cerca de R$ 5 milhões de reais, entre verbas disponíveis e que precisarão aportar como recurso próprio ou buscar de outras formas.
Leia também:
Theatro Sete de Abril segue sem previsão para reabertura
Viamão: dona e funcionários de clínica geriátrica são presos por tortura de pacientes