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28 de setembro de 2024

Prefeitura atende mais de 250 crianças e adolescentes

Programa Família Acolhedora proporciona há sete anos um lar temporário a jovens afastados do convívio familiar. Saiba como participar


Por Renan Ferreira Publicado 03/07/2024
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Foto: Michel Corvello/Ascom

Desde 2017, quando foi criado, o Programa Família Acolhedora, da Prefeitura de Pelotas, já atendeu 259 crianças e adolescentes. O programa tem como objetivo acolher o público dessa faixa etária em situação de vulnerabilidade até que possa retornar para sua família de origem ou, quando isso não é possível, ser encaminhado para adoção. 

A Secretaria de Assistência Social (SAS) é responsável pelo acompanhamento, controle e avaliação das famílias, por meio de uma equipe técnica composta por assistentes sociais, coordenadora, psicóloga e educadora social, seguindo as normas do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda). Ao todo, 84 crianças e adolescentes foram reintegrados à família, 78 foram adotados e 35 foram reabrigadas. Atualmente, 20 famílias habilitadas integrantes do programa acolhem 30 crianças e adolescentes.

Para auxiliar nos custos necessários, a família acolhedora recebe o valor de um salário-mínimo, mensalmente, por criança acolhida, por um período de até dois anos, momento que ocorre a avaliação do Judiciário para a possível prorrogação do acolhimento.

Famílias que acolhem

A dona de casa Carmem Regina dos Santos, de 57 anos, desde janeiro acolhe três meninas – irmãs com cinco, seis e oito anos. Cadastrada no programa há quatro anos, Carmem relata que um dos principais motivos que a fez procurar o Família Acolhedora foi a perda de sua filha.

“No princípio, eu tinha pensado em adotar. Depois percebi que, acolhendo, eu poderia ajudar várias crianças. A gente desenvolve afeto e amor pelas crianças e elas por nós, só quem está no programa sabe o carinho e confiança que eles têm na gente, é algo que não tem preço”, afirmou.

A aposentada Rosane Vergara da Silva, 67, também já acolheu três crianças. Há três anos, ela é a responsável pelos cuidados de uma menina de oito anos com paralisia cerebral. Rosane conta que, para auxiliar no cotidiano da família, o Município oferece atendimento domiciliar – equipe com enfermeiro, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional e fonoaudiólogo.

“Eu a conheci quando comecei a levar meu filho ao hospital, ele tinha alguns problemas de saúde. A primeira coisa que fiz, quando disseram que ela iria para um abrigo, foi entrar em contato com o programa – foi a maneira que eu achei de chegar mais perto dela. Durante esse tempo, a gente acaba crescendo como pessoa, como ser humano”, relatou.

Como participar

Os interessados em participar do programa devem comparecer à sede do Família Acolhedora, localizado à rua Doutor Cassiano do Nascimento, 151, ou entrar em contato pelo telefone (53) 31990331 ou e-mail [email protected].

Para realizar o cadastro, é necessário cumprir alguns requisitos – ter mais de 21 anos (sem restrição de sexo e estado civil), idoneidade moral, não ter membros da família que utilizam drogas, não ter intenção de adotar e estar em concordância com todos os membros da família. É necessário portar a carteira de identidade, certidão de nascimento ou casamento, comprovante de residência, certidão negativa de antecedentes policiais, criminais e civis e atestado de saúde física e mental.

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