Usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nosso portal, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao continuar navegando, você concorda com este monitoramento. Leia mais na nossa Política de Privacidade.

19 de setembro de 2024

Prefeitura de Pelotas promove reunião sobre Apadrinhamento Afetivo e Solidário para apoio a crianças em abrigos

Cerca de 26 cadastrados nas iniciativas de Apadrinhamento Afetivo e Solidário participaram do encontro


Por Larissa Rodrigues Publicado 06/09/2024
Ouvir: 00:00
FOTO 180×720 (4)
Foto: Michel Cprvello

A Prefeitura de Pelotas realizou, na quinta-feira (5), uma reunião informativa para os inscritos nos programas de Apadrinhamento Afetivo e Solidário do município, no Parque Tecnológico. O encontro contou com a participação de 26 pessoas interessadas em conhecer mais sobre as iniciativas, que visam apoiar o desenvolvimento de crianças e adolescentes acolhidos em abrigos municipais.

Esses programas, desenvolvidos pela Prefeitura em parceria com a Secretaria de Assistência Social (SAS) e o Ministério Público (MP), têm cerca de cinco anos de atuação e se dedicam a dois objetivos principais: o Apadrinhamento Afetivo capacita indivíduos interessados em criar laços com crianças sob tutela do Estado, enquanto o Apadrinhamento Solidário busca voluntários para prestar serviços às instituições de acolhimento. O Pacto Pelotas pela Paz também apoia as ações desses programas.

Segundo Aline Crochemore, assessora do Pacto, o Apadrinhamento Afetivo oferece às crianças a oportunidade de sair dos abrigos de forma esporádica e participar de atividades em comunidade, algo essencial para seu desenvolvimento emocional. “É uma chance de criar vínculos, o que é fundamental para o crescimento saudável dessas crianças”, destacou.

O Apadrinhamento Afetivo permite que padrinhos e madrinhas, maiores de 21 anos e com pelo menos 16 anos de diferença em relação ao afilhado, possam oferecer carinho, orientação e apoio emocional para crianças e adolescentes. Esse acompanhamento envolve atividades como passeios, eventos familiares e auxílio em questões escolares. Para se tornarem padrinhos, os candidatos passam por uma avaliação psicossocial, que inclui dinâmicas de grupo e visita domiciliar, além de não poderem ter envolvimento com drogas.

Camila Ayza, professora e uma das participantes da reunião, enfatizou o valor da coletividade nas ações comunitárias. “É essencial nos envolvermos com a comunidade, especialmente com as crianças, ajudando de forma formal ou informal a construir um senso de pertencimento e apoio coletivo”, afirmou.

Já o Apadrinhamento Solidário tem como objetivo reunir profissionais dispostos a contribuir com os serviços oferecidos nos abrigos, atendendo tanto às necessidades físicas dos locais quanto aos cuidados dos acolhidos. Através da oferta de serviços voluntários, o programa busca melhorar a qualidade de vida dos jovens residentes, abrangendo áreas como educação, saúde, estética e manutenção das instituições.

INFORMAÇÕES ENVIADAS POR ASCOM