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23 de setembro de 2024

Primeira cirurgia de redesignação sexual do interior do estado é feita no HU-FURG

O hospital segue a legislação nacional que regula o processo transexualizador no Brasil, proporcionando um acompanhamento pré e pós-operatório adequado através de uma equipe multidisciplinar especializada


Por João Victor Fagundes Publicado 25/07/2024
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hufurg
Foto: Leonardo Andrade e Allan Bastos

No início de julho, o Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr., da Universidade Federal do Rio Grande (HU-Furg), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), realizou sua primeira cirurgia de redesignação sexual, marcando um momento histórico. Esta foi também a primeira cirurgia desse tipo feita pelo SUS no interior do estado. O hospital segue a legislação nacional que regula o processo transexualizador no Brasil, proporcionando um acompanhamento pré e pós-operatório adequado através de uma equipe multidisciplinar especializada.

“Esse marco para a inclusão e respeito à identidade de gênero foi alcançado após anos de preparo da equipe multidisciplinar”, destaca Tânia Fonseca, chefe da Unidade da Saúde da Mulher. A cirurgia de redesignação sexual, conhecida como “cirurgia de mudança de sexo” ou transgenitalização, visa modificar características físicas dos órgãos genitais para que correspondam à identidade de gênero da pessoa. Seguindo as normativas brasileiras, esses procedimentos podem ser realizados dos 18 aos 75 anos, respeitando sempre a autonomia e a decisão individual.

O HU-Furg realiza a etapa cirúrgica do processo transexualizador, recebendo pacientes encaminhados de outros serviços especializados do estado para procedimentos cirúrgicos específicos. O tempo de acompanhamento pré e pós-operatório varia de acordo com cada paciente, sendo necessário um mínimo de um ano no pós-operatório antes de retornar ao serviço de origem. O Ambulatório de Atenção Especializada no Processo Transexualizador do HU-Furg, inaugurado em janeiro de 2024 e único no interior do estado, foi credenciado para impactar significativamente a redução da fila de espera, que pode chegar a cinco anos.

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