Projeto de Lei torna Café Aquarios ponto cultural do estado
Já reconhecido como patrimônio cultural municipal desde 2017, agora o Café Aquários ganha destaque em âmbito estadual
Na última terça-feira (06), a Assembleia Legislativa do RS aprovou o Projeto de Lei que torna a tradicional cafeteria pelotense um ponto cultural do estado.
Já reconhecido como patrimônio cultural municipal desde 2017, agora o Café Aquários ganha destaque em âmbito estadual. Isto graças a aprovação do Projeto de Lei 67/2021 de autoria do deputado Zé Nunes (PT) pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do poder legislativo.
No momento, a Lei que torna o histórico café um local de interesse cultural do estado foi aprovada na comissão técnica e aguarda votação de mérito pela Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia.
O Café Aquários
Conhecido e frequentado por comerciantes, intelectuais, aposentados, entre outros, o Café Aquários destaca-se como um ponto de encontro do povo pelotense.
Com história quase que entrelaçada à da cidade, o conceituado café passou por algumas transformações ao longo dos anos. Em 1942, quando ainda chamava-se Café Nacional, ficou conhecido como um local para reuniões de importantes homens de negócios que se encontravam para tratar terras e gado, enquanto desfrutavam de um bom café.
Em seguida, o espaço foi vendido para a Torrefadora de Café 35 e passou a se chamar Café 35. Assim, somente em 1970, após outro grupo assumir o local, que este ganhou o famoso título de Café Aquários.
O nome se dá devido às grandes aberturas envidraçadas que o estabelecimento possui em seu entorno, estilo muito raro para a época em que foi construído. Dessa forma, aqueles que passavam pela rua se encantavam com a possibilidade de ver as movimentações de clientes e funcionários do café mesmo do lado de fora, como um “aquário”.
Hoje, localizado no coração da cidade, na esquina entre a rua XV de Novembro e Sete de Setembro, o Café continua sendo uma referência para a cidade de Pelotas não só por comerciantes e empresários, mas por diversos públicos. Segundo o Café, essa diversidade dá um tom democrático à tradicional cafeteria.
Créditos: Em Pauta Web
