TJRS atualiza sobre o processo de falência da empresa Turf após protesto de ex-funcionários
Ex-funcionários protestam sobre o processo de falência da empresa
Nesta segunda-feria, (05), o Tribunal de Justiça do Rio Grande Do Sul (TJRS), divulgou uma atualização sobre o processo de falência da empresa Turf, em Pelotas. No dia 31, cerca de 50 ex-funcionários da empresa realizaram um protesto em frente ao Foro de Pelotas, para pressionar a justiça a avançar com o leilão de bens da massa falida. A empresa, que operava nas linhas do Bairro Fragata, encerrou suas atividades em 31 de julho de 2016, deixando 262 funcionários sem receber suas indenizações trabalhistas.
De acordo com a nota enviada pela assessoria do TJRS, o processo está em sua fase final, todos os veículos já foram vendidos, assim como um dos imóveis e quase todos os outros bens. Porém, a venda do prédio onde funcionava a sede da empresa ainda está pendente. O TJRS aguarda a conclusão das diligências do perito designado para a avaliação do imóvel, com o objetivo de encerrar o processo de falência.
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A Justiça afirmou, que a grande maioria das habilitações de crédito já foram julgadas, restando apenas casos específicos, com uma ação judiciada em junho deste ano. Esse atraso é o motivo pelo qual o Quadro Geral de Credores ainda não foi anexado no processo.
Sobre o leilão a justiça explica que não há nenhuma data prevista. A alienação de bens, incluindo os imóveis, podem ocorrer por meio de outras modalidades, conforme o artigo 142 da Lei de Falência. A indefinição do prazo para o leilão se deve à possibilidade de recursos relacionados a avaliação do imovél.
Sobre o protesto
O protesto pacífico dos ex-funcionários durou cerca de duas horas e contou com a presença de representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Pelotas e Região (STTRP), do Sindicato da Construção Civil e da Confederação dos Sindicatos Brasileiros (CSB). Durante o ato, os manifestantes utilizaram um bolo de aniversário e uma vela de oito anos, cantando “Feliz Aniversário” para simbolizar a longa espera pelo pagamento das indenizações.
Após o protesto, o grupo se dirigiu à antiga sede da empresa e estendeu uma faixa com a mensagem: “8 anos sem receber – Mais de 200 funcionários esperando”.