Azonasul pede adiamento da concessão da BR-116 até nova licitação do Polo Pelotas
A presidente da Associação dos Municípios da Zona Sul ressaltou que a entidade não é contra a concessão de rodovias, pois reconhece que a medida pode resultar em investimentos em infraestrutura e maior segurança para os usuários. No entanto, frisou que isso deve ocorrer respeitando princípios como justiça, equidade, razoabilidade e proporcionalidade.
A presidente da Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul), Paula Mascarenhas, utilizou as redes sociais para comentar sobre o projeto do Governo Federal de concessão de rodovias, que inclui um trecho da BR-116 entre Camaquã e Porto Alegre.
Ela ressaltou que a entidade não é contra a concessão, pois reconhece que a medida pode resultar em investimentos em infraestrutura e maior segurança para os usuários. No entanto, frisou que isso deve ocorrer respeitando princípios como justiça, equidade, razoabilidade e proporcionalidade.
📱 Clique para receber notícias de graça pelo WhatsApp.
Paula lembrou que a região sul do estado enfrenta dificuldades devido às altas tarifas de pedágio no Polo Pelotas, considerado um dos mais caros do Brasil. Diante disso, a possibilidade de concessão de um novo trecho antes de uma solução definitiva para Pelotas é motivo de preocupação. O contrato atual da Ecosul vence no início de 2026, quando uma nova licitação deverá ser realizada.
O pedido da Azonasul ao Governo Federal é que a concessão do trecho entre Camaquã e Porto Alegre não ocorra antes do resultado da nova licitação. Segundo ela, a conexão entre a capital do Rio Grande do Sul e o principal porto do estado não pode ser tratada de forma compartimentada, pois isso tem causado prejuízos para a região ao longo dos anos.
A expectativa da Azonasul é de que, caso a concessão avance, os novos pedágios tenham preços justos e que sejam garantidas obras essenciais, como o lote 4 e a nova ponte sobre o canal São Gonçalo.