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13 de fevereiro de 2025

Em Brasília, Eduardo Leite busca soluções justas para transição energética de Candiota

Entre as alternativas discutidas para a retomada das operações está a possibilidade de edição de uma Medida Provisória pelo governo federal


Por Redação Publicado 13/02/2025
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Leite reuniu-se com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, e com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira – Foto: Mauricio Tonneto/Secom

Uma força-tarefa de prefeitos, parlamentares gaúchos e integrantes do governo do Estado esteve em Brasília nesta quarta-feira (12) em busca de uma solução para a UTE Candiota III, que está paralisada desde 1º de janeiro deste ano. O governador Eduardo Leite fez parte do grupo, que reuniu-se com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, e com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Durante o encontro com o ministro, o governador defendeu a importância de uma transição energética justa para a região de Candiota, que tem cerca de 80% de sua economia dependente do carvão mineral. Entre as alternativas discutidas para a retomada das operações está a possibilidade de edição de uma Medida Provisória pelo governo federal. A usina, que iniciou suas operações em 2009 e teve seu contrato encerrado em dezembro de 2024, ainda possui condições técnicas de operar por pelo menos mais dez anos.

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“O que nós pedimos é justamente a oportunidade de fazer esta transição de forma justa, sem deixar as pessoas para trás. O governo do Estado contratou consultorias especializadas e estamos trabalhando com a Way Carbon e o Centro Brasil no Clima para dar suporte a um plano de ação”, explicou.

O Rio Grande do Sul possui 90% das reservas brasileiras de carvão mineral em seu subsolo, e a região de Candiota é responsável por importante parcela da geração termelétrica do país. Em 2023, o município foi o primeiro colocado nacional em emissões de GEE de termelétricas, sendo responsável por 22,5% do total. O governo federal, por meio do ministério, se comprometeu a avaliar uma alternativa para a situação de Candiota.

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Foto: Mauricio Tonneto/Secom

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