Usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nosso portal, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao continuar navegando, você concorda com este monitoramento. Leia mais na nossa Política de Privacidade.

19 de setembro de 2024

Rochele Nunes luta contra adversidades emocionais e físicas nas Olimpíadas de Paris

Judoca Pelotense, naturalizada portuguesa, supera perda familiar e desafios para estar nas Olimpíadas


Por Larissa Rodrigues Publicado 02/08/2024
Ouvir: 00:00
feed rochele
Reprodução/Internet

Rochele Nunes, judoca nascida na cidade de Pelotas e naturalizada portuguesa, competiu nesta sexta-feira (2), nos Jogos Olímpicos de Paris na categoria +78kg. Ela terminou em nona posição após ser derrotada nas oitavas de finais pela bósnia Larissa Ceric, por shime waza (estrangulamento). Rochele chegou a desmaiar no tatame, mas se recuperou alguns minutos depois.

Esta foi a segunda participação olímpica da pelotense Rochele. Em 2021, nos Jogos de Toquio, ela também foi eliminada nas oitavas de finais pela cubana Idalys Ortiz, número 1 do ranking na época.

Aos 35 anos, Rochele compete por portugal desde 2019. Na época, ela era a terceira no ranking nacional brasileiro e tinha poucas chances de participar das Olímpiadas. Antes de representar Portugal, Rochele competiu pela seleção brasileira e ganhou a medalha de prata no Pan- Americano de Judô de 2015, no Canadá.

Após a sua derrota nesta sexta, Rochele deu uma entrevisita para a TV Globo, na qual menciona a recente morte de seu irmão de sete anos, esse acontecimento quaze fez Rochele dessitir de competir por Portugal.

Eu perdi meu irmão de sete anos, e foi muito difícil; pela primeira vez na vida, eu pensei em desistir, mas estou aqui porque minha família me apoiou. Foi muito difícil.” Rochele, emocionada, chora e abraça o repórter. “Minha mãe perdeu sua casa nas enchentes; foi muito sofrido eu estar aqui hoje. Me preparei para isso, mas estou orgulhosa do meu percurso. Foi por isso que eu não desisti; não ia entregar de mão beijada. Dói muito, mas vou superar.

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *