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27 de novembro de 2024

Saiba os detalhes do assalto na Arrozeira Pelotas

Os fios de cobre foram o principal alvo dos criminosos que entraram a pé para uma ação de aproximadamente 4 horas em uma das maiores arrozeiras do país


Por Pablo Bierhals Publicado 26/11/2024
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Foto: Divulgação/Internet

O assalto sofrido pela Arrozeira Pelotas no último domingo (24) pode ter causado prejuízo milionário, embora os números exatos ainda não tenham sido contabilizados. Os fios de cobre foram o principal alvo dos criminosos que entraram a pé para uma ação de aproximadamente 4 horas em uma das maiores arrozeiras do país.

Por volta de 1h os funcionários do turno da noite foram rendidos e trancados dentro de um contêiner por ao menos sete criminosos armados. A atividade criminosa encerrou apenas por volta das 5h, ao amanhecer. Em razão do assalto, a arrozeira precisará paralisar suas operações por ao menos sete dias e deixará de cumprir com o prazo de entrega de uma carga de 765 toneladas de arroz vendida para os Estados Unidos. As informações foram confirmadas pelo proprietário da empresa aos jornais da região.

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Eletricista foi obrigado a colaborar

Após o rendimento dos funcionários, os assaltantes localizaram o eletricista da empresa e o obrigaram a dizer onde estavam as subestações de energia e desligar todo sistema que faz funcionar os equipamentos da arrozeira. Ele teria alertado os bandidos sobre o risco de choque ao mexer nos cabos, mas foi advertido. Um dos criminosos teria questionado se o profissional preferia morrer por choque ou com tiro.

Prejuízos além dos cabos

Além dos cabos de cobre roubados, que impedem o funcionamento de diversos setores da empresa, os criminosos também causaram outros prejuízos. Dos cinco veículos que estavam no local, três foram inutilizados para evitar fuga de funcionários e outros dois foram levados pelo bando. Além disso, todo sistema de comunicação e câmeras de videomonitoramento da empresa foram danificados.

Existem suspeitos

Conforme declaração do delegado Rafael Lopes, responsável pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), já existem suspeitos e as investigações estão em andamento. Os detalhes, no entanto, não serão repassados antes do fechamento do inquérito.