H1N1 e broncopneumonia: entenda a causa da morte de Silvio Santos
O apresentador que estava internado havia 17 dias, morreu neste sábado (17)
O apresentador Silvio Santos morreu neste sábado (17), no Hospital Israelita Albert Einstein, em decorrência de broncopneumonia após infecção por influenza A (H1N1). O apresentador estava internado havia 17 dias.
No mê anterior, o apresentador já havia sido internado no hospital por quatro dias, após ser diagnosticado com gripe H1N1. No dia primeiro de agosto ele retornou ao hospital já apresentando complicações decorrentes da doença.
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Após a doença, o paciente fica mais suscetível a infecções pulmonares como pneumonia. No caso da broncopneumonia, um subtipo da infecção, se estabelece uma inflamação nos brônquios e alvéolos. Os últimos são as estruturas pulmonares responsáveis pela troca de oxigênio com o sangue.
H1N1
A influenza A (H1N1) é um subtipo do influenzavírus A é a causa mais comum de gripe em seres humanos. Os principais sintomas da influenza A são: febre, dor de garganta, tosse, dor no corpo, dor de cabeça, diarreia, vômito, fadiga, rouquidão, entre outros.
O quadro da doença varia dependendo do paciente, sendo pessoas com doenças crônicas, idosos e crianças menores de dois anos, mais vulneráveis e sujeitos a complicações, como a broncopneumonia.
O H1N1 também costuma estar por trás da maioria das internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no país.
Broncopneumonia
A broncopneumonia é uma infeção pulmonar na qual a interação de um agente infeccioso (que pode ser uma bactéria, um vírus, um fungo ou um protozoário) com o sistema imunológico da pessoa infectada faz com que os tecidos pulmonares sejam preenchidos por secreção pulmonar, produtos da infecção e células inflamatórias, o que compromete o fluxo de ar nas vias aéreas e a capacidade de oxigenação do sangue nos alvéolos pulmonares.
Semelhante a pneumonia, a diferença se mostra nos exames de imagem quando a broncopneumonia apresenta mais espaços preenchidos por secreção e infiltrado inflamatório.
Como se prevenir
A vacinação é uma das principais medidas de prevenção da gripe. Como o vírus influenza é altamente mutável, a vacina é atualizada anualmente para que possa proteger contra os três subtipos do micro-organismo que mais circularam durante o último ano, incluindo a cepa mais recente do H1N1.
Outras medidas de prevenção são: lavar as mãos regularmente com água e sabão ou álcool em gel; evitar tocar os olhos, o nariz e a boca; cobrir o nariz e a boca ao espirrar e evitar o compartilhamento de objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos e garrafas. Outra medida importante é manter os ambientes ventilados e evitar o contato próximo com pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe.
