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19 de setembro de 2024

Socorristas da Ecosul salvam bebê engasgada em Rio Grande

A pequena Luisa, de apenas 24 dias, foi salva pelos socorristas através da manobra de Heimlich e posteriormente encaminhada ao sistema de saúde local


Por João Victor Fagundes Publicado 19/09/2024
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Foto: Ecosul

Uma bebê de apenas 24 dias foi salva por uma equipe de socorristas da Ecosul, na Base Operacional 3, no km 33 da BR-392, em Rio Grande, na noite da última sexta-feira (13). O atendimento, registrado por câmeras de segurança da base, foi crucial para salvar a pequena Luisa de Lima Rosa, que estava engasgada e corria risco. Graças à atuação rápida e eficiente da equipe de resgate, a menina agora está segura, e a família tenta retomar sua rotina, ainda se recuperando do susto.

Eram 20h31min quando os pais da menina chegaram em desespero na base da Ecosul. “A gente correu para lá porque é o recurso mais próximo”, contou a mãe, Aline Ribeiro de Lima. O casal, que reside na localidade do Povo Novo, em Rio Grande, decidiu procurar ajuda imediata ao perceber que a filha estava perdendo os sentidos. “Foi um pesadelo. Só tenho a dizer gratidão por terem salvo a vida da minha filhinha”, disse.

De imediato, o socorrista Jonas Hoffmann iniciou a manobra de Heimlich na pequena, uma técnica de primeiros socorros para desobstruir as vias aéreas. “Quando peguei a bebê, vi que ela estava cianótica, sem conseguir respirar. Comecei a manobra enquanto meu colega pedia apoio médico pelo rádio”, relatou.

No entanto, apenas a manobra inicial não foi suficiente. A equipe levou a bebê para a ambulância, onde foi necessário realizar um procedimento de aspiração. “Foi um grande alívio quando ela voltou a ficar corada e chorosa”, lembrou Hofmann. Com a situação estabilizada, a pequena foi encaminhada à Santa Casa de Rio Grande, onde ficou em observação durante a noite, até receber a alta pela manhã.

Treinamento e preparação

Para o também socorrista Rodrigo Cunha, que atuou com Hofmann no atendimento iniciado na Base Operacional da Ecosul em Rio Grande, a experiência trouxe uma mistura de emoções. “Foi a primeira vez que passei por isso em um ano de resgate. Tentei manter a calma, pois treinamos para isso, mas confesso que em se tratando de um bebê tão pequeno, tive vários sentimentos. O melhor foi o da a vitória, pois conseguimos salvar mais uma vida. Assim como ver o alívio dos pais porque sua bebê estava de volta. Foi a melhor sensação da minha vida”, resumiu Cunha.

As equipes da Ecosul estão sempre em treinamento constante para lidar com situações de emergência como essa. Para os profissionais de resgate, o mais importante é oferecer um atendimento humanizado, mantendo a calma e agindo com precisão. “No fim, é o amor de outra pessoa que estamos salvando. Traz grande satisfação em saber que fizemos a diferença na vida de alguém”, concluiu Hoffmann.

Fonte: Assessoria Ecosul