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19 de setembro de 2024

CFM recomenda vigilância atenta para casos de Mpox no Brasil

Risco de contaminação é baixo, mas monitoramento e isolamento são essenciais, e qualquer caso deve ser avisado à vigilância


Por Larissa Rodrigues Publicado 18/08/2024
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Foto: Reprodução Internet

Os médicos brasileiros devem permanecer vigilantes em relação a pacientes que apresentem sinais e sintomas de mpox, reportando possíveis casos às autoridades de vigilância sanitária para o devido acompanhamento e, se necessário, direcionamento para cuidados médicos específicos. Esta recomendação foi emitida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) nesta sexta-feira (16), direcionada aos mais de 600 mil profissionais da categoria.

Apesar da Organização Mundial da Saúde (OMS) ter declarado a mpox como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), o CFM, em nota oficial, afirmou que, até o momento, de acordo com o Ministério da Saúde, o risco de contaminação no Brasil permanece baixo e a situação está sob controle.

No ano de 2024, foram confirmados ou considerados prováveis 709 casos de mpox. Em 2022, cerca de 10 mil casos foram notificados, com registro de 16 óbitos. O Conselho Federal de Medicina ressalta a importância de reforçar o monitoramento dos casos, pois essa ação pode auxiliar as autoridades sanitárias na implementação de medidas necessárias.

No comunicado, o CFM destacou que está acompanhando atentamente a evolução dos acontecimentos relacionados à mpox em estreita colaboração com as autoridades brasileiras. Além disso, o Conselho se prontificou a colaborar com iniciativas voltadas para a prevenção e tratamento da mpox no país.

Sintomas: Os principais sintomas da mpox incluem febre, dores no corpo e na cabeça, fadiga, gânglios linfáticos inchados, erupções cutâneas, calafrios e fraqueza. As lesões cutâneas podem causar dor e coceira, e algumas podem deixar cicatrizes permanentes.

O período de incubação, durante o qual os sintomas podem não se manifestar, geralmente varia de seis a 13 dias, podendo se estender até 21 dias. Pacientes com diagnóstico confirmado de mpox devem se isolar, e aqueles que tiveram contato próximo com essas pessoas também devem ser monitorados para prevenção e controle da disseminação da doença.