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05 de fevereiro de 2025

Ex-vereador Marco Longaray critica falta de habitação popular e impactos econômicos no programa Controle Geral

Revisão do Plano Diretor e impacto na habitação em Camaquã


Por Anelise Freitas Publicado 03/02/2025
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Foto: Clic Camaquã

Durante o programa Controle Geral deste sábado, dia 1º de fevereiro, o ex-vereador Marco Longaray abordou diversos temas, com ênfase no programa Minha Casa Minha Vida e nas medidas adotadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

Longaray destacou que o Plano Diretor foi refeito e prevê revisões a cada dois anos. Segundo ele, a atual revisão é a mais recente e impacta diretamente no planejamento urbano, especialmente em áreas destinadas à habitação popular. Ele questionou a possibilidade de construção de imóveis cadastrados no CadÚnico (para famílias com renda entre meio e três salários mínimos), ressaltando a alta demanda por aluguéis e moradias em Camaquã. “O déficit habitacional é muito grande, porque ao longo dos anos, os preços dos aluguéis se tornaram proibitivos”, enfatizou.

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O ex-vereador também lamentou o fato de Camaquã nunca ter aproveitado os programas do Governo Federal para a faixa 1 do Minha Casa Minha Vida, que beneficia a população mais carente. Ele relembrou que, em 2009, o então secretário Clóvis Rodrigues realizou um levantamento no centro administrativo e cadastrou cerca de mil famílias no programa. No entanto, nem a prefeitura nem o poder público viabilizaram o projeto, deixando essas famílias apenas inscritas, sem solução efetiva para suas necessidades habitacionais.

Longaray também destacou a situação das pessoas residentes na Ilha das Flores, que enfrentam grandes dificuldades habitacionais. Além disso, criticou algumas medidas econômicas adotadas por Bolsonaro, mencionando que, em 2022, o então presidente optou por pressionar os governadores a reduzir o ICMS ao invés de diminuir o preço dos combustíveis na refinaria. Segundo ele, essa decisão impactou negativamente os estados e municípios, que, em 2023, enfrentaram dificuldades para fechar suas contas. Ele mencionou ainda que uma das medidas do governo Lula destinou mais de R$ 23 bilhões para socorrer estados e municípios em crise financeira.