“Ainda Estou Aqui” se torna o maior sucesso de bilheteria do cinema nacional pós-pandemia
Ultrapassando a marca dos R$ 49 milhões, o filme de Walter Salles levou mais de 2 milhões de pessoas ao cinema
Um dos maiores sucessos do cinema nacional dos últimos anos, “Ainda Estou Aqui”, filme de Walter Salles, se tornou a maior bilheteria do cinema nacional no período pós-pandemia. Segundo o Box Office Mojo, que compila as bilheterias mundiais, o filme já ultrapassou os R$ 49 milhões e superou “Minha Irmã e Eu”, filme estrelado por Tatá Werneck e Ingrid Guimarães, que ocupava essa posição com um pouco mais de R$ 43 milhões.
Estrelado por Fernando Torres e Selton Mello, o filme custou apenas R$ 8 milhões para ser produzido. Contando a história ambientada durante a ditadura militar, se passa na década de 1970, no Rio de Janeiro, onde a família Paiva, composta por Rubens (Selton Mello), Eunice (Fernanda Torres) e seus cinco filhos, vive à beira da praia em uma casa de portas abertas para os amigos. Um dia, Rubens Paiva é levado por militares à paisana e desaparece. Eunice, cuja busca pela verdade sobre o destino de seu marido se estenderia por décadas, é obrigada a se reinventar e traçar um novo futuro para si e seus filhos.
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Inscrição para o Oscar
Mês passado, a Sony Pictures, uma das produtoras do filme, inscreveu o longa em oito categorias do Oscar. Dessa forma, o filme se candidata cada vez mais a se fazer presente na maior premiação do cinema mundial. Entre as indicações, estão Melhor Filme, Filme Internacional, Roteiro Adaptado, Atriz (Fernanda Torres) e outras categorias técnicas.
Para além do Oscar, ‘Ainda Estou Aqui’ realiza uma trajetória por festivais internacionais onde acumula cada vez mais visibilidade e fortifica sua campanha em direção ao Oscar de 2025. Presente em Toronto, San Sebastian e no Festival de Veneza, onde venceu o prêmio de Melhor Roteiro. Nos cinemas desde 7 de novembro, o filme segue em cartaz em território brasileiro e tem estreia marcada para janeiro de 2025 nos cinemas internacionais.
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