Vereadores de Pelotas aprovam empréstimo que garantirá o 13º dos servidores públicos
Votação ocorreu na manhã desta terça (26), a pauta foi colocada em votação e aprovada pelos vereadores
Na manhã desta terça-feira (26), após semanas de discussões a respeito da decisão anterior do presidente da Câmara de Vereadores, Anderson Garcia (PSD), de não colocar em pauta a votação a respeito do empréstimo para pagar o 13º e outras seis pautas, como a contratação emergencial de motoristas e ambulância para o SAMU, comentando que isso poderia afetar a próxima gestão, o tema foi finalmente votado. Com a câmara lotada de funcionários públicos, a aprovação unânime do empréstimo foi realizada e finalizada por volta das 11h13.
Como foi a votação para o empréstimo
O vereador Jurandir Silva (PSOL) foi quem deu início a discussão, com uma manifestação que explicou a votação, pediu por uma negociação com os bancos para que os juros sejam mais baixos e também os funcionários públicos não precisem ficar em filas e reforçou que essa votação por um empréstimo nem deveria estar acontecendo, pois se trata de um direito.
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Durante a votação, o presidente da Câmara dos Vereadores, Anderson Garcia (PSD), ao falar sobre a votação e a ausência de uma resposta do prefeito da cidade, Fernando Marroni (PT), sobre o tema, comentou: “A lamentar a postura do próximo prefeito, que pode simplesmente dizer ‘não assumi ainda só em janeiro’… Quando chegou esse projeto, liguei pra vereadora Miriam ‘qual a posição do Fernando Marroni?’ e até agora nada.” declarou.
O momento que se seguiu por uma série de protestos dos funcionários públicos presentes e ameças de Anderson de adiar a votação para amanhã, o que se intensificou após mais uma fala do presidente da Câmara: “Esperava o mínimo de delicadeza, a qual eu tive pra poder ver qual seria o impacto. O que o próximo prefeito acharia, o que a atual prefeita acharia. E sabe o que aconteceu com esse poder? Até agora nada. Simplesmente se calaram. E a responsabilidade tá conosco hoje, e nós vamos cumprir. Mais uma vez, nós vamos salvar essa gente.”
O que causou mais protestos e mais ameaças do término da votação pelo presidente, o que resultou em um intervalo. Após a pausa, o Anderson Garcia explicou que “salvar essa gente”, a qual se referiu anteriormente, não se tratava dos funcionários e sim sobre quem administra o município. Seguindo com a votação sem mais nenhum atrito com os presentes.
Por fim, o projeto foi aprovado de forma unânime e agora terá a sua redação final votada ainda nesta terça-feira, em sessão extraordinária, para que ele possa realizar a tramitação oficial e chegar até a chefe do executivo e ter o devido prosseguimento.
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